Nove testemunhas de acusação participaram da primeira audiência de instrução e julgamento que apura responsabilidades na morte da adolescente Rafaela Saraiva, de 17 anos, atropelada em 17 de abril do ano passado na SC-401, em Florianópolis. A jovem, que morreu depois de ficar 15 dias em coma, foi atropelada por Rodrigo Cremonti Maciel, 31 anos, que dirigia um Volvo XC60 branco e fugiu do local sem prestar socorro à vítima.

Continua depois da publicidade

Maciel, que aguarda em liberdade, foi denunciado por homicídio doloso, tentativa de homicídio – já que atingiu outra pessoa no atropelamento – e omissão de socorro. O acusado também participou da audiência, que acontecerá novamente em 23 de novembro, às 14h, no Fórum da Capital. Nessa ocasião, serão ouvidas mais duas testemunhas de acusação e as primeiras testemunhas de defesa do réu, que só será interrogado após todos os outros depoimentos.

Na tarde desta quarta-feira, amigos e familiares de Rafaela levaram cartazes e camisetas brancas em que diziam “imprudência não é acidente, é crime!”, além de clamarem por Justiça. Rafaela, que morreu em 2 de maio do ano passado, lutou 15 dias pela vida após ser atropelada por Maciel. Ela teve traumatismo craniano, e nos últimos dias os outros órgãos entraram em falência. Além do processo criminal, os pais de Rafaela também são autores de uma ação cível contra Maciel.

Continua depois da publicidade