As tratativas para que a terceira colocada na licitação para duplicar a SC-403, no Norte da Ilha de Santa Catarina, Florianópolis, assuma a obra estão avançadas. Depois que a Espaço Aberto, vencedora da concorrência, desistiu dos serviços, o Estado corre contra o tempo para reiniciar a duplicação.
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A intenção da Secretaria de Infraestrutura é evitar que seja feita uma nova licitação. Por isso, antes mesmo de ocorrer oficialmente a rescisão de contrato com a primeira empreiteira, o governo do Estado procurou a segunda e a terceira colocadas.
Segundo o governador Raimundo Colombo, foram feitas reuniões ontem e a segunda colocada não demonstrou interesse em dar seguimento à obra. A terceira colocada, a empresa Planaterra, de Chapecó, teria se reunido com representantes do Estado e ficou de dar uma resposta até esta terça-feira.
– A empresa Planaterra já faz vários trabalhos para o Estado. Tem histórico de sucesso, eficiência, e é cumpridora de prazos. Eu estou muito otimista, esperando que eles aceitem agora a curto prazo – revelou o governador.
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Entre as obras feitas pela Planaterra, estão a readequação da pista do aeroporto de Chapecó, acessos a municípios de Paial, Abdon Batista e Macieira e a restauração das BRs 470 e 153.
Empresa já visitou canteiro de obras e conhece projeto
O engenheiro responsável pela obra na Secretaria de Infraestrutura, Ivan Amaral, afirmou que a Planaterra já esteve no canteiro de obras da duplicação da SC-403 e está a par do projeto.
– Como a terceira colocada (Planaterra) é de maior porte, temos interesse que eles peguem a obra. Essas conversas a gente está deixando em nível de governo – explicou o engenheiro.
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Caso a Planaterra desista, o Estado terá de abrir nova licitação. A empresa foi procurada pela reportagem, mas os diretores não estavam no local nesta segunda-feira à noite. A Espaço Aberto, que desistiu de continuar a obra, apresentou à Procuradora Geral do Estado (PGE) as alegações oficiais por ter decidido não prosseguir com a duplicação.
Nesta terça-feira, Amaral deve concluir as respostas da Secretaria de Infraestrutura às justificativas da empreiteira. A partir de então, a PGE decidirá se a rescisão será amigável ou unilateral. Só depois assinará contrato com outra empresa.