Natural de Rio do Sul, o tenente-coronel Rubens Neumann, confirmado nesta segunda-feira como novo comandante do 10º Batalhão de Política Militar, é homem de respostas curtas e prefere focar nas ações. Com 30 anos de carreira na Polícia Militar de Santa Catarina, ele substituirá Carlos Alberto Fritz Bueno, que pediu exoneração do cargo por motivos pessoais, segundo a coronel Claudete Lehmkuhl, comandante da 7ª Região de Polícia Militar.
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Neumann diz que recebeu a proposta com normalidade e já esperava estar à frente de um batalhão do porte de Blumenau depois de ter comandado a PM de Brusque. Atual chefe da Secretaria Operacional da 7ª Região de Polícia Militar – que abrange os batalhões de Blumenau, Rio do Sul e Brusque – ele também já trabalhou nas cidades de Chapecó, Criciúma, Orleans (comandante de pelotão) e Rio do Sul.
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O novo comandante não tem data para assumir. Mas o coronel Paulo Henrique Hemm, comandante-geral da Polícia Militar de Santa Catarina, garante que ele assume a corporação em breve.
Como o senhor recebeu a proposta para assumir Blumenau e o que o fez aceitá-la?
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Com normalidade, porque já estamos nessa função e exercemos essa atividade de comando constantemente, então é uma coisa normal dentro da carreira e que eu já esperava.
O senhor está em Blumenau há quanto tempo?
Eu saí de Brusque porque era major, já havia um tenente-coronel lá e não havia vaga para dois naquela cidade. Então, fui transferido para a regional que comanda os batalhões de Rio do Sul, Blumenau e Brusque há cerca de dois anos e meio, três anos, e agora apareceu essa oportunidade de comandar o 10º Batalhão.
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E o senhor já tem data para assumir o comando?
Não, isso vai ser definido pelo comando-geral dentro da agenda disponível. Deve ser nos próximos dias, mas não há ainda uma previsão.
A cidade vive um momento delicado em relação à criminalidade. O que o senhor considera o maior desafio para PM de Blumenau hoje?
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Em toda a Polícia Militar, não só na de Blumenau, o desafio é trabalhar nessa situação que a polícia tem que se desdobrar para dar conta das atividades, porque na segurança pública a Polícia Militar tem uma parte importante, mas que não se encerra em nós. E essa continuidade tem que ser bem feita por nós e pelos outros órgãos envolvidos.
Como trabalhar esse momento de criminalidade com a defasagem de efetivo de Blumenau?
Temos que tentar focar o máximo possível na atividade de rua, botando o policial na rua para tentar atender a população e fazer o máximo com o que nós temos para dar uma resposta aos anseios da população.
E o senhor pretende engrossar o coro por mais efetivo para Blumenau?
Isso (a falta de efetivo) é de conhecimento do comando regional e do comando-geral e vai ter que ser definido por eles. Claro que sempre esperamos o máximo de recursos para poder atender a nossa necessidade local. A intenção é focar o atendimento ao cidadão e temos que enxugar onde for possível para que o máximo de policiais esteja nas ruas.
Como é a sua relação com a coronel Claudete Lehmkuhl e como vai ser a parceria de vocês no combate a criminalidade?
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Eu atuo com ela desde que ela veio para cá e vou trabalhar no sentido de pedir o apoio dela para que tenhamos um resultado melhor para cidade e para região que é de responsabilidade do batalhão, que são 10 municípios.