O economista Eduardo Sattamini assume nesta quinta-feira, a presidência da Engie Tractebel, a maior geradora privada de energia do Brasil, com sede em Florianópolis. Formado pela PUC do Rio e há seis anos diretor financeiro e de relações com investidores, chega com um robusto currículo. Também foi diretor financeiro da Energia Sustentável do Brasil, diretor superintendente da Metalnave e das Indústrias Verolme-Ishibras.
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Manoel Arlindo Zaroni: uma gestão prodigiosa à frente Engie Tractebel Energia
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Quais as prioridades da nova gestão da Engie Tractebel?
As prioridades são adaptar a companhia para as mudanças que estão acontecendo no cenário mundial de energia, prepará-la para o futuro do mercado brasileiro, direcionar às fontes renováveis de energia, ficar cada vez mais próxima dos clientes, ter descentralização maior das atividades. Já temos desenvolvidos projetos de geração descentralizada com energia solar e, no futuro, pensamos em diminuir nossa pegada de carbono e reduzir a geração em termoelétrica. Estes são os pilares principais da estratégia do grupo.
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Há estudos ou projetos de novas fontes de energia para Santa Catarina?
Temos em andamento estudo em relação ao terminal de gás natural liquefeito. Hoje temos oferta de energia no país, o que reduz o ímpeto de desenvolvimento de projetos de maior volume, maior porte. Mas continuamos fazendo análise de viabilidade de projetos para estarmos preparados para agregar capacidade de geração a gás, a partir do terminal. Com isso poderíamos reduzir a geração a carvão, até em função da vida útil dos equipamentos chegando ao fim.
Qual o futuro da Usina Termelétrica de Capivari?
Temos ainda um período longo de exploração. Ela vai continuar operando até a retirada dos subsídios do carvão.
O que está faltando à política energética do governo federal?
O que a gente precisa buscar com o governo e com o regulador é maior estabilidade regulatória. As últimas ações do governo têm sido de remendar ações que se agravaram com a crise da geração hidráulica em 2013, 2014 e 2015. É preciso olhar o arcabouço regulatório com algumas modificações, fazendo ajustes pontuais.
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