A Engie Tractebel Energia, maior empresa privada de geração de energia, com sede em Florianópolis, troca de comando amanhã. O engenheiro Manoel Arlindo Zaroni Torres transmitirá a presidência ao economista Eduardo Antônio Gori Sattamini, atual diretor financeiro.
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Zaroni permanecerá no conselho de administração do grupo e vai se dedicar a outras atividades. Tem muitos projetos e ideias, incluindo inovadores iniciativas industriais na área de energia solar. Seu desempenho na presidência da Tractebel é um fenômeno no mundo empresarial. Depois de 25 anos em Furnas, Minas Gerais, assumiu a diretoria de produção da Gerasul, vencedora da concorrência quando do desmembramento do setor de geração da Eletrosul.
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Há 17 anos, a empresa contava com 1,3 mil empregados, sete usinas gerando 3.719 megawatts de energia e seu valor no mercado era de R$ 800 milhões. Hoje seu quadro funcional tem 1,2 mil colaboradores, o faturamento é de R$ 5 bilhões – lucro de R$ 1,5 bilhão em 2015. Valor de mercado: R$ 24 bilhões. Dívida? 0,7% do resultado. Comparada com as estatais federais esfaceladas pela gestão Dilma Rousseff, o desempenho da Tractebel, sob a presidência de Zaroni, é obra de gestão prodigiosa. Tem mais: em 17 anos negociou e fechou acordos coletivos com todos os sindicatos de trabalhadores. Sem nenhuma greve.
A Engie Tractebel administra hoje 28 plantas: nove usinas hidrelétricas, cinco térmicas e 14 complementares (PCHs, biomassa, solar). Tem 40% de participação na Usina de Jirau, em construção em Rondônia, que vai gerar mais 3.750 MW. Com foco prioritário em sustentabilidade, participação comunitária, responsabilidade social e forte presença e apoio a organizações culturais e filantrópicas, a Tractebel é hoje a mais premiada e a melhor referência empresarial. Para Santa Catarina e todo o Brasil.
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