O Criciúma tinha a chance de assumir a liderança do Campeonato Catarinense 2015 caso vencesse a Chapecoense na Arena Condá, no domingo. Mas o ímpeto dos jovens do Tigre parou na experiência do elenco do Verdão do Oeste, que venceu por 2 a 0 – o segundo gol de pênalti. O técnico Luizinho não saiu nada satisfeito com a derrota, mas espera levar esse jogo como lição.
Continua depois da publicidade
::: Crônica: Chape domina o Criciúma na Arena Condá
::: Castiel: Chape, homens que querem título; Tigre, meninos em formação
– Hoje não foi nosso dia. Temos uma linha, um modelo de jogo a ser traçado, e hoje não executamos como planejado – avaliou o treinador em entrevista coletiva ao fim da partida.
Continua depois da publicidade
– Temos que levar os erros para casa, estudar onde cometemos. Precisamos assimilar a derrota e trabalhar em cima disso. A palavra é essa, muito trabalho – acrescentou.
Questionado sobre a falta de produtividade do ataque, Luizinho preferiu dividir a responsabilidade da derrota entre todos os setores.
– Não vejo o problema em um setor só. Ficamos muito abaixo em todos os segmentos. O trabalho que o técnico tem agora é de arrumar a mecânica para funcionar bem tanto a parte defensiva quanto a ofensiva. Temos até quinta-feira para corrigir todos esses aspectos e para sermos mais competentes diante do Metropolitano.
Continua depois da publicidade
::: Confira a tabela de classificação do campeonato
::: Veja mais notícias do Campeonato Catarinense
Sem discordar do pênalti marcado na entrada de Ezequiel em Ananias no segundo tempo, o técnico questionou a atitude da arbitragem deste Campeonato Catarinense 2015 diante da inexperiência dos jogadores do Criciúma.
– Não vou arrumar desculpa, mas, por termos um time mais novo, em alguns momentos da partida a arbitragem tem um jeito diferente de falar. Nem vou discutir o mérito se foi pênalti ou não. Mas o trato. A gente não quer ajuda de ninguém, mas a gente quer um trato igual, uma arbitragem em ponto neutro.
Porém, nem só de críticas foi feita a coletiva de Luizinho.
– O grupo está muito comprometido, não tenho nada a reclamar quanto a isso. Quero criar um time que toque a bola, que seja agressivo, de personalidade. Time que proponha o jogo, isso é o mais difícil no futebol. O importante é que a evolução continue – finalizou.
Continua depois da publicidade