A má fase vivida pelo Figueirense no Campeonato Catarinense tem incomodado não só o torcedor. O técnico Márcio Goiano também está chateado com a falta de sequência de vitórias e com o fato do time estar brigando para não ser rebaixado no Estadual. Apesar desse mau momento, Goiano não está arrependido de ter retornado ao Furacão e ocupado o lugar deixado por Marquinhos Santos, que teve um aproveitamento muito baixo durante o tempo em que ficou à frente do clube.
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– Eu sou uma pessoa que sempre gostei de falar a verdade. Sabia das dificuldades desde o início, mas no futebol sempre a gente pensa numa solução. A gente vem trabalhando, entendemos que o Catarinense é difícil, o que a gente vem buscando é motivar os jogadores porque o mais importante acima de tudo é o clube, temos que passar isso para todos. O momento não é bom, mas temos que fazer sempre o nosso melhor, focados e concentrados. Vivi aqui muitas coisas boas, mas também ruins. E o futebol é assim, faz parte. Se houve a troca é porque não estava boa. Sei que o aproveitamento não está legal, as perguntas que me fazem eu também me cobro – explica.
O atual comandante alvinegro vê no clássico deste domingo contra o Avaí, às 18h30min, no Scarpelli, uma decisão e pontuar é o maior objetivo. O que o treinador tem procurado fazer para aliviar a pressão é motivar ao máximo os seus jogadores.
– É uma decisão para nós. Tem que respeitar, mas vamos trabalhar, conhecemos bem a equipe deles, temos que motivar os jogadores. Necessitamos da vitória e temos que fazer um bom jogo.
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Em entrevista ao programa Debate Diário da CBN desta quinta-feira, Goiano também falou sobre o que vem sendo tratado com Carlos Arini, novo superintendente de Esportes do Figueira. A tendência, segundo o treinador, é que tenha uma grande renovação do elenco para a Série B, mas ele não quis adiantar nada, apenas que é necessário qualificar o elenco para entrar forte na Segundona.
– Mesmo antes da chegada do Arini, sempre tivemos reuniões e sempre debatemos o elenco. Estamos conversando, a intenção a curto prazo é ter uma renovação, uma mudança, nosso grupo é pequeno, todos sabem da importância de ter um grupo qualificado, temos que qualificar dois por posição – diz.
Questionado sobre o motivo do time ter peças boas no papel, mas não estar rendendo em campo, Goiano disse que no treinamento os atletas são dedicados, mas nos jogos não estão fluindo e pontuando como necessário.
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– Temos jogadores com história em outros clubes e o resultado quando não vem, incomoda. A gente procura passar todas as informações para o atleta, mas quando a bola rola isso tem sido nosso grande problema. No jogo temos deixado a desejar, a pontuação não vem e isso incomoda e deixa a gente muito chateado. Problema de vestiário não existe. Trabalho e treinamento são bons – conclui.
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