Os espaços deixados para o Paysandu, principalmente no primeiro tempo, foram cruciais para o tropeço do Criciúma na noite desta sexta-feira, em Belém (PA). Ainda teve o fator casa e um pênalti a favor do Tigre não marcado pela arbitragem, na opinião do técnico Beto Campos. Porém, na etapa final o time reagiu e teve chances de empatar a partida, como a bola na trave de Diego Giaretta.
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— No primeiro tempo demos muitos espaços ao adversário, que jogava em casa, o que acabou jogando eles muito no nosso campo. Depois conseguimos melhorar no fim do segundo tempo. A meu ver teve pênalti, o árbitro não viu, seria situação pra emparar o jogo. No segundo tempo criamos algumas situações de bola parada, mas infelizmente não fizemos o gol para levar pelo menos um ponto daqui — observa o treinador.
Na coletiva de imprensa após a derrota por 1 a 0 para o Papão, Beto Campos lembrou de situações em jogos recentes do Criciúma e apontou erros de arbitragem que, na visão do técnico, teriam contribuído para o fracasso da equipe. Diante do Paysandu, o treinador viu pênalti sobre Alex Maranhão, no fim do primeiro tempo, não assinalado pelo juiz.
— No jogo no Paraná perdemos o goleiro expulso e tivemos que mexer bastante na equipe. Em casa, contra o Vila Nova, foram cinco trocas (time), também fizemos segundo tempo abaixo, reagimos, mas não o suficiente. Contra o Inter também, tivemos pênalti que perdíamos empatar, não estou colocando a culpa na arbitragem, mas temos que falar. Hoje aqui, adversário com ânimo, jogando rápido. No futebol tem que fazer resultado, a gente teve consistência no segundo tempo, vários momentos melhor que o adversário, mas não conseguimos reverter o resultado — lamenta o técnico.
Com 42 pontos na tabela, o Criciúma ainda precisa somar pelo menos mais três para assegurar a permanência na Série B. Por isso, a luta agora é para deixar o clube bem colocado na classificação. Segundo Beto Campos, a demonstração de reação da equipe no segundo tempo é um fator positivo.
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— Nós temos que continuar, é uma situação que já vinhamos conversando com atletas e direção, volto a dizer, nós estamos num clube forte, de tradição, a gente precisa, mesmo que não tenha mais condições de acesso, deixar o Criciúma numa situação boa na tabela — ressalta Beto Campos.
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