Além de empecilhos climáticos, como a chuva, outro desafio da Soá Construtora será reconstruir o prédio do antigo Frohsinn seguindo a técnica enxaimel. Segundo o sócio-proprietário Rogério Pinheiro, esta é a primeira vez que a empresa fará uma obra neste estilo e, para ele, a dificuldade é fazer a equipe entrar no projeto:
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– Parece fácil já que, basicamente, é só encaixar a madeira e preencher a estrutura com os tijolos, mas exige prática. A técnica é um modelo de construção que não costuma ser mais usado, é preciso cautela.
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Conforme a coordenadora de obras Lucimara Costa, a equipe está limpando o local para depois desmanchar as partes queimadas.
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– Será uma etapa delicada. Vamos começar pelas madeiras do telhado e só depois vamos derrubar as paredes danificadas. A ideia é reutilizar os tijolos que ficaram inteiros nas paredes que não foram atingidas pelo fogo para que não tenha o aspecto de remendo – explica.
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O projeto que a construtora segue foi elaborado pelo escritório de arquitetura HS Arquitetos, que em outubro entregou à prefeitura uma sugestão de revitalização do prédio. Segundo o secretário de turismo, Ricardo Stodieck, a ideia é devolver um prédio que já fazia parte da paisagem, preservando as características originais da construção. Com a conclusão dos trabalhos da construtora, Stodieck afirma que o mirante do Morro do Aipim também será reformado.
– A única coisa que vai mudar é o mirante. Queremos melhorar essa questão para que ele seja acessível ao público, independente de quem vai ocupar o espaço – prevê, ao ressaltar que essa obra não é de responsabilidade da construtora.
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Madeira virá de Joinville
Um cálculo inicial aponta que cerca de 4,4 mil metros quadrados de madeira cambará serão colocados no lugar das tábuas de pinho de riga, incendiadas em agosto. Para preencher a estrutura serão usados aproximadamente 300 metros quadrados de tijolos maciços. O sócio-proprietário da construtora diz que a madeira foi pré-determinada pela prefeitura e virá de Joinville. Os tijolos virão da região de Canelinha.