O tatuador Adriano Mateus, 31, confessou o assassinato a tesouradas de Dijonei Deschamps, 27, em Jurerê Internacional, em Florianópolis, no dia 8 de janeiro de 2012.
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A confissão marcou o começo do júri popular que se realiza desde 13h30min no Fórum da Capital. Familiares e amigos da vítima, que são de Gaspar, no Vale do Itajaí, acompanham bastante emocionados.
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Mateus afirmou que atingiu a vítma com duas tesouradas para se defender em uma luta corporal que aconteceu num estacionamento, na saída de uma boate. Ele negou ter dado 23 golpes com a tesoura, como diz o promotor Geovani Tramonti, do Ministério Público de Santa Catarina, que atua na acusação.
O tatuador disse que carregava a tesoura como parte dos objetos de trabalho na temporada. Ele negou que tivesse tentado assaltar um grupo de mulheres antes do crime. Dijone teria saído do carro ao vê-lo tentando assaltar as jovens e na reação acabou levando os golpes e morrendo.
– Foi tudo muito rápido, tentei me defender na luta corporal, uma briga, não imaginei que teria matado ele. Fugi porque fiquei com medo de ser linchado – disse o réu ao ser interrogado pelo juiz Marcelo Pons Meirelles.
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O promotor declarou no plenário que Mateus responde a 28 boletins de ocorrência por roubos e furtos em Santa Catarina. Para o promotor, não houve legítima defesa. O julgamento está na fase de debates e começou com a fala do promotor por até 1h30min, que pediu a condenação do réu.