O assassinato da estudante Carolina Matos segue ainda sem motivação. As investigações, segundo o delegado regional de Joaçaba, Daniel Régis, confirmaram o suspeito, mas não elucidam o motivo do crime que aconteceu na última sexta-feira, em Capinzal. Um adolescente de 17 anos, que confessou ter usado a alça da bolsa para asfixiar a jovem segue sem falar o que o levou a cometer o homicídio.
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Corpo de estudante assassinada é sepultado em Capinzal
— Ele contou uma história que teria envolvimento com ela, mas já foi desmentido por testemunhas e pelos fatos que foram colhidos. Nada indica que tivesse sequer proximidade com a vítima. Talvez terminemos essa apuração sem saber os motivos — disse Régis.
O suspeito confesso – natural de Medianeira (PR) – segue apreendido, onde deve ficar por até 45 dias. Segundo o delegado, ele confessou que abordou Carolina com uma faca, a levou para a mata, usou o cardaço do tênis para prender as mãos em uma árvore e a estrangulou com auxilio da bolsa de estudos da jovem. Ainda, segundo o delegado, no laudo pericial não foram encontradas evidências de violência sexual ou marcas de tortura.
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O celular da estudante de Fisioterapia foi encontrado por policiais no forro, dentro da casa em que o adolescente vivia com a irmã e cunhado há quatro meses. A polícia disse que até o momento não recebeu informações de antecedentes criminais ou diagnostico mental do adolescente, mas irá investigar.
Na próxima quinta-feira a Polícia Civil deve concluir o inquérito. O adolescente vai responder por ato infracional análogo a homicídio qualificado.