Os 13 suspeitos de integrarem um esquema de fraudes no Sistema Tributário de Florianópolis e no Pró-Cidadão, presos na Operação Trojan, foram soltos na noite desta terça-feira. A liberação ocorreu ao término do prazo da prisão temporária dos envolvidos, já prorrogado uma vez a pedido da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic). A ação da Polícia Civil foi deflagrada no dia 27 de julho.

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Delegado explica suspeitas das fraudes contra a Prefeitura em Florianópolis

Segundo o delegado Walter Watanabe, responsável pelo caso, os principais suspeitos já foram interrogados e a próxima etapa do procedimento é a conclusão do inquérito policial. Eles poderão responder ao processo em liberdade, caso a polícia não veja necessidade de entrar com nova medida cautelar.

A investigação policial começou em 2013 e revelou que funcionários públicos municipais inseriram indevidamente dados no sistema informatizado para reduzir e excluir tributos de particulares. O prejuízo estimado aos cofres públicos é de mais de R$ 12 milhões.

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A fraude incluiria dar baixa de débitos e alterações de cadastro imobiliário para auxiliar os estelionatários – inclusive fora da prefeitura de Florianópolis.

O nome da Operação Trojan refere-se à natureza de um dos crimes investigados: peculato eletrônico. É também uma analogia ao vírus de computador, já que, segundo a polícia, funcionários da prefeitura alteraram indevidamente o sistema informatizado.