O empresário e suplente de deputado estadual Daniel Tozzo (PSD) vai responder em liberdade processo por suspeita de fraude no leite. Ele estava entre as dezesseis pessoas que foram presas no dia 20 de outubro, durante a Operação Leite Adulterado III, realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

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As prisões foram efetuadas nas cidades de Cordilheira Alta, Coronel Freitas, Novo Horizonte, São Bernardino, Santa Terezinha do Progresso e Formosa do Sul, todas no Oeste de SC -, além de Iraí, no Rio Grande do Sul.

Cinco pessoas já haviam sido liberadas com o consentimento do Ministério Público. Já no caso de Tozzo houve o Tribunal de Justiça concedeu um habeas corpus que havia sido solicitado pelos advogados de defesa.

Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), as investigações da operação “Leite Adulterado III” começaram em maio deste ano e, diferentemente das operações “Leite Adulterado I e II” , não envolvem somente leite, mas também derivados, e estão focadas nas transportadoras e nos produtores.

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O Gaeco informou que os produtos eram adulterados na produção e também durante o transporte. As práticas são semelhantes às observadas nas operações anteriores, usando soda cáustica, citrato de sódio e água, colocados dentro dos caminhões de transporte.

Em Santa Catarina, 22 pessoas continuam presas relacionadas às três operações de combate à fraude no leite. Além de 10 pessoas de indústrias e cooperativas envolvidas na operação Leite Adulterado III, ainda estão presas quatro pessoas da Operação Leite Adulterado I, relativa ao Laticínios Lajeado Grande, e oito ligadas à Operação Leite Adulterado II, do Laticínios Mondaí.