Joinville substituiu 24,5% de todas as luminárias públicas da cidade por LED desde 2015, quando o trabalho foi iniciado no município. Além dessas quase 14 mil lâmpadas, a prefeitura ainda precisa trocar mais 42 mil para ter toda a instalação com um modelo mais econômico e duradouro. Apesar de não ter sido estabelecido um prazo para conseguir fazer a substituição integral, o processo levará pelo menos mais sete anos, caso seja mantido o atual ritmo de trabalho.
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Segundo o secretário de infraestrutura urbana, Romualdo França, não há como definir uma meta para trocar todas as lâmpadas porque o trabalho depende do orçamento disponível anualmente. Em 2018, o planejamento já levou em consideração um valor maior para as substituições, em razão do excedente de arrecadação com a Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública (Cosip), que foi transferido para os caixas da Seinfra.
Com a mudança na forma de cobrança no imposto, no início deste ano, a prefeitura tem a expectativa de arrecadar um montante de R$ 52,78 milhões. O valor é R$ 13,9 milhões superior ao previsto no orçamento de 2018. Por isso, o município conseguiu passar os recursos excedentes para a Seinfra, por meio de um projeto de lei aprovado na Câmara de Vereadores. No entanto, França não soube informar qual a projeção de avanço na mudança das lâmpadas até o final do ano.
— Não dá para termos uma estimativa porque nesse valor inclui a iluminação e as ampliações da rede para áreas rurais, além de outras em que vão abrindo novos loteamentos e ruas — explica.
Romualdo detalha que atualmente são aplicados mais de 70% dos recursos da secretaria para a rede de iluminação em LED.
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O restante é para ampliação das novas áreas. As alterações já realizadas foram nos principais eixos do município e nos bairros mais populosos. Na sequência, o avanço será para grandes loteamentos e outras ruas de Joinville. Em toda a substituição é necessário trocar a lâmpada, o braço e a fiação.
As lâmpadas de LED são mais econômicas que as de vapor de mercúrio e de sódio. O trabalho de modificação das redes começou a ser realizado em 2015
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