‘A semana que passou foi marcada por uma tragédia em Balneário Camboriú. Uma menina de 7 anos que se divertia na piscina de um hotel teve o cabelo sugado pelo ralo da piscina e se afogou. Este pequeno texto tem o objetivo de alertar pais e responsáveis para esse perigo que está mais perto de nós do que imaginamos.
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Embora haja legislação vigente que instrua e determine a condição de dispositivos de sucção nas piscinas, de tempos em tempos, vemos tragédias parecidas como essa ocorrerem em todo Brasil. Não satisfeito em esperar a lei ou as normas serem cumpridas, resolvi dar uma contribuição dentro das minhas possibilidades. O que faço da vida é ensinar e escrever, portanto, recorri ao que sei fazer.
Como pai, ¿dindo¿, tio e amigo, não posso imaginar dor maior do que perder uma criança em uma situação tão estupida. Nos momentos de descontração e férias, relaxamento e descuido que aumentam os riscos de acidentes. Ninguém, por razões óbvias, vai imaginar que uma piscina de hotel poderá fazer tamanho estrago na vida de uma família. Mas é aí que mora o perigo.
Não se trata de fazer campanha para que sejamos pais neuróticos e tensos o tempo todo com as crianças, mas que redobremos atenção com coisas que as vezes podem fugir do nosso controle. Não quero atribuir culpa aos pais das crianças que perderam a vida nesse ou em outros episódios parecidos. Mas fazendo alerta precioso: na sociedade em que vivemos não basta apenas fazer o que parece ser certo. É preciso verificar, é prudente desconfiar, é necessário redobrar a atenção.
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Se há culpados nessas situações são justamente os responsáveis pelas piscinas e os órgãos de fiscalização competentes para averiguar esses perigos. Mas a questão é que a responsabilização deles não traz as vidas de volta! É imperioso cobrar todos os responsáveis e divulgar amplamente casos como esse como forma de alertar e educar a todos nós para que tragédias dessa magnitude não assombrem as vidas das pessoas.
Leve a mensagem adiante, ensine as crianças, alerte seus amigos, pergunte sobre a situação das piscinas que frequenta e cobre dos órgãos competentes. Não deixemos que a diversão vire tragédia!’