O Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte) não aceitou a proposta apresentada pelo governo estadual de conceder reajuste apenas para os professores que recebem salário base abaixo do piso nacional de R$ 1.451.

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Para o sindicato, o aumento de 22,22% no piso nacional, determinado pelo Ministério da Educação, tem de ser aplicado a todos os professores. A proposta foi apresentada pelo secretário da Educação, Eduardo Deschamps, em Florianópolis, na tarde desta quarta-feira.

O sindicato também rejeitou a proposta de parcelar o pagamento do reajuste aos demais professores entre 2013 e 2014. Segundo a coordenadora do Sinte, Alvete Bedin, a categoria aceita negociar, mas mantém a assembleia marcada para esta quinta-feira às 14h, Centro Sul. Nesta reunião, os professores decidirão se entrarão em greve.

– Aceitamos uma nova proposta do governo, mas não descartamos a paralisação – afirmou Alvete.

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O professores reivindicam o cumprimento imediato do aumento de 22,22%, retroativo a janeiro, quando o valor do piso foi reajustado pelo Ministério da Educação e deveria ter sido alterado em toda rede pública. Além disso, eles querem a descompactação da tabela salarial, que foi alterada e achatada no ano passado, para que o Estado concordasse em pagar o piso nacional.

Outra reivindicação é o cumprimento da questão da hora atividade – também definida na lei do piso. Ela determina que 33% das aulas dos professores sejam dedicadas a preparação de aulas, correção de trabalhos e provas.

A Secretaria de Educação emitiu comunicado afirmando que, se houver paralisação, os dias parados serão considerados falta.

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