As aulas da rede estadual em Santa Catarina devem ser suspensas nesta quinta, quando os professores estarão reunidos em assembleia, em Florianópolis, para decidir se entram em greve.

Continua depois da publicidade

O movimento faz parte de uma mobilização nacional, organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, que convocou docentes da rede pública de todo o país a paralisarem as atividades nesta quarta, quinta e sexta-feira.

O movimento nacional pede, o cumprimento da lei do piso nacional, que teve reajuste de 22,22%, passando de R$ 1.187 para R$ 1.451.

Em SC, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte) orientou os professores a suspenderem as aulas apenas quinta, quando é dia de assembleia, marcada para as 14h, no CentroSul. Apesar disso, a coordenadora do Sinte, Alvete Bedin, explica que cada escola ou docente pode organizar atividades diferentes para quarta e sexta-feira:

Continua depois da publicidade

– Ele pode dar aulas mais curtas ou deixar o recreio mais prolongado. Fica a critério de cada um.

Hoje, a coordenadoria do Sinte estará reunida com representantes do governo, que não adiantou o que será apresentado à categoria.

– Esperamos que eles nos mostrem uma proposta, conforme pedimos. Queremos ter essa proposta para ser analisada pelos professores em assembleia – ressaltou Alvete.

Continua depois da publicidade

A categoria pede o cumprimento imediato do aumento de 22,22%, retroativo a janeiro, quando o valor do piso foi reajustado pelo Ministério da Educação e deveria ter sido alterado em toda rede pública. Além disso, eles querem a descompactação da tabela salarial, que foi alterada e achatada no ano passado, para que o Estado concordasse em pagar o piso nacional. Outra reivindicação é o cumprimento da questão da hora atividade – também definida na lei do piso. Ela determina que 33% das aulas dos professores sejam dedicadas a preparação de aulas, correção de trabalhos e provas.