Próximo da data-base da categoria, funcionários públicos municipais de Joinville rejeitaram nesta quinta-feira em assembleia a proposta de reajuste salarial de acordo com a inflação, proposto pela Prefeitura durante o dia.
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Além de rejeitarem a proposta, que prevê que o pagamento seja feito em cota única, o Sindicato dos Servidores Públicos de Joinville (Sinsej) decretou estado de greve.
Nesta quinta-feira pela manhã, integrantes do governo Udo chegaram a desmarcar uma reunião com o sindicato, mas durante a tarde, um encontro de mais de duras horas discutiu os quase 70 pontos da pauta de reivindicações da categoria.
Além de pedirem ganho real de 8% em seus salários, os servidores públicos pedem o reajuste de 20% do vale-alimentação, passando dos atuais R$ 195,30 para R$ 234,36 e um idêntico percentual sobre a base de corte, passando de R$ 2,4 mil para R$ 2.880.
Chances de greve
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O presidente do Sinsej, Ulrich Beathalter, reclama da falta de avanços nas negociações com a administração municipal.
– Fica devendo um avanço real. A reunião não apresentou nada concreto – argumenta.
Diante do estado de greve anunciado ontem à noite, uma nova rodada de negociações entre sindicato e Prefeitura está marcada para a próxima quarta-feira. A expectativa da entidade é melhorar a proposta do governo até o dia 15 de maio, quando está agendada uma assembleia geral para decidir se os servidores entram em greve.