O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Joinville (Sinsej), Urich Beathalter, se reuniu com o prefeito Udo Döhler na tarde desta sexta-feira para tratar sobre a greve dos servidores do Hospital São José que já dura 26 dias. Sem acordo, sindicato pretende manter a greve até nova reunião que deve ocorrer na terça-feira.

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De acordo com a assessoria de imprensa, o prefeito está aberto ao diálogo, mas não pode descumprir o laudo que determina quais funcionários devem receber adicional de insalubridade. Os dias parados também devem ser descontados dos funcionários em greve.

O impasse gira em torno do corte do adicional de periculosidade e insalubridade previsto em um laudo preliminar, que determinava a perda de R$ 157 nos salários de 150 servidores do hospital. O laudo definitivo diz que 113 servidores perderiam o benefício e outros 12 teriam o adicional de insalubridade dobrado, de 20% para 40% do salário.

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Se por um lado a prefeitura solicita o fim da greve, por outro o sindicato pede a revisão do laudo com o intuito de ampliar o benefício a mais servidores. Enquanto isso, quem sofre é a população que precisa de atendimento. Cerca de 100 dos 197 leitos permanecem fechados e o pronto-socorro está abarrotado de pacientes, atendendo acima da capacidade. Consultas, exames e até cirurgias eletivas estão sendo adiados por falta de pessoal.