A Secretaria de Saúde de Florianópolis tem até o dia 11 de maio para concluir a sindicância sobre a morte de Sílvio de Souza, vigilante de 48 anos que morreu após não ser atendido no posto de saúde da Agronômica em Florianópolis. A investigação, que deveria ter sido concluída no dia 11 de abril, foi prorrogada por mais 30 dias.
Continua depois da publicidade
Na época, a prefeitura e a família culparam a greve pelo não atendimento. Já o sindicato explicou que o posto funcionava e que não tinha equipamentos para atender o paciente. A Secretaria de Saúde esclarece que a médica e a recepcionista do posto envolvidas no caso não foram afastadas. Elas não estão trabalhando porque apresentaram atestado. Estão de licença médica.
A mãe de Sílvio, Nilza Sílvia de Souza, de 77 anos, reclama que após prestar depoimento na Polícia Civil e na prefeitura, não foi mais procurada pelo poder público. A idosa conta que desde que o filho morreu na rua de casa, já emagreceu 7kg e inclusive pensa em se mudar dali.
— Eu tenho que tomar o remédio para gripe, mas vou tomar em outro em outro lugar. Não tenho mais coragem nem de entrar naquele posto — revela a mãe.
Continua depois da publicidade
A família não entrará com ação contra a prefeitura. Os parentes estão apenas providenciando uma pensão para os filhos de Sílvio, uma adolescente de 17 e uma criança de 11 anos.