Sinalização em frente a CEI onde mãe e filha foram atropeladas ganha reforço em Joinville

O reforço na sinalização de trânsito próxima ao Centro de Educação Infantil Botãozinho de Rosa, na rua Guanabara, onde mãe e filha foram atropeladas ao atravessar na faixa de pedestre, no dia 15 de dezembro do ano passado, não foi suficiente para frear a imprudência.

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O limite de velocidade de 30 km/h continua sendo ignorado pelos motoristas. Porém, atendendo a pedido da comunidade, novas medidas estão em implantação – o ano letivo na rede municipal de Joinville começa amanhã.

A Prefeitura de Joinville divulgou ontem a execução de uma solução: uma ilha de proteção de concreto implantada no meio da via. A medida vai estreitar a passagem para os veículos e permitir que a travessia dos pedestres ocorra em dois estágios.

O acidente que provocou a morte da mãe que atravessava a rua com a filha comoveu a comunidade. Moradores protestaram e pediram mais segurança. Logo depois, a faixa de pedestre ganhou a companhia de tachões fixados a partir do entroncamento com a rua Nacar, cerca de 30 metros antes da escola. O limite de velocidade de 30 km/h, já sinalizado com placas verticais, também foi reforçado com pintura no chão.

Ainda assim, moradores afirmam que as melhorias não surtiram efeito. Por isso, eles exigem medidas mais drásticas, como lombofaixa ou semáforo.

– (As melhorias) não resolveram nada. Se nada for feito até o início das aulas, vamos protestar – alertou Lúcia Gonçalves dos Santos, de 31 anos, que é proprietária de uma lavação de carros em frente ao CEI.

A reportagem de “AN” fez o teste, antes do início da instalação da ilha, e também encontrou dificuldades para fazer a travessia. Após algum tempo aguardando uma oportunidade de cruzar a rua, um motorista parou antes da faixa de pedestre. A gentileza forçou outros veículos a fazerem o mesmo.

Um canteiro também será implantado no entroncamento com a rua Nacar para reforçar a sinalização naquele ponto e frear situações de imprudência.

A solução surgiu a partir de um estudo feito por técnicos que visitaram o local dias depois do acidente fatal, em dezembro. A obra começa na semana que vem e tem previsão para ficar pronta até o início do ano letivo.