A suspeita de que o diploma do professor Eduardo Caetano Diomário, que é investigado pelo Ministério Público por improbidade administrativa, pode ser falso, só veio à tona quando a Gerência Regional de Ensino passou a investigar as seguidas faltas dele na Escola de Educação Básica Maestro Francisco Manoel da Silva, no bairro Vila Nova, em Joinville. Até então, o diploma que comprovava a formação em biologia pela Univille parecia normal.
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O professor é investigado por apresentar mais de 70 atestados médicos para justificar a sua ausência na escola. Os atestados foram apresentados a partir de janeiro de 2012.
Antes de passar no concurso público estadual, o professor chegou a trabalhar como admitido em caráter temporário (ACT) em Joinville. Ele apresentava comprovantes de que estava cursando a faculdade na Univille. Após passar no concurso como profissional formado, Eduardo foi chamado para trabalhar em Jaraguá do Sul. Um ano depois, ele foi transferido para Joinville.
– Quando ingressou como formado, houve todos os procedimentos legais. Não tinha como contestar, estava tudo certo, aparentemente – explicou a gerente regional de ensino Dalila Leal.
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Outra professora está trabalhando com um calendário especial para recuperar as aulas.
– Foi a primeira situação que enfrentamos desta forma. Serviu de lição para redobrar o cuidado – avaliou a gerente.