Um ato unificado deve reunir servidores municipais, estaduais e federais em frente a Assembleia Legislativa na tarde desta quinta-feira, em Florianópolis. Cada categoria deve discutir suas reivindicações em locais separados e depois se reunir para fazer uma passeata até o Terminal de Integração do Centro (Ticen).

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Os professores da rede estadual estão com assembleia marcada para às 14h, no Centro Sul, para rediscutir a proposta apresentada pelo governo estadual. As aulas foram suspensas em todas as escolas. Conforme a Secretaria de Educação, os dias parados serão considerados como falta.

Conforme a coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinte), Alvete Bedin, como a categoria está em estado de greve, o retorno à paralisação estará na pauta de votação- no ano passado, os professores do Estado pararam por 62 dias.

A educação do município também volta a debater em assembleia partir das 14h, no Clube Doze, no Centro da Capital. Os servidores aceitaram as propostas salariais apresentadas pela prefeitura, na semana passada, mas pretendem apoiar a mobilização nacional para o cumprimento da lei do piso do magistério. Apesar do acordo coletivo, o prazo para a implantação do piso continua sendo alvo de críticas. A prefeitura pretende começar a pagar o valor somente em 2013, na nova administração, e incorporar gratificações ao salário base gradativamente.

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Os servidores federais, entre eles trabalhadores do INSS, do Ministério da Saúde e da Anvisa, também devem fazer um protesto no Centro a partir das 15h na Praça Pereira Oliveira, em frente ao prédio da Superintendência Regional Sul do INSS. Eles reivindicam mais concursos públicos e questionam o projeto do governo federal que vai congelar os salários da categoria por mais de 10 anos e o projeto recém aprovado no Congresso Nacional que estabelece a Previdência Complementar (PLP 1992/07) para os servidores públicos federais.