Uma nova greve dos servidores municipais de Joinville pode se desenhar a partir desta terça-feira, às 19 horas, quando a categoria se reúne em assembleia para decidir sobre a proposta da Prefeitura em relação à campanha salarial 2015. O encontro dos servidores será na Câmara de Vereadores.

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Como o sindicato da categoria, o Sinsej, considera “absurda” a oferta do governo (8,34% do INPC parcelado de maio a dezembro), a tendência é de que a proposta seja recusada e a assembleia decida por dar início ao chamado estado de greve, um indicativo de que a paralisação é eminente.

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Entre outros tópicos da pauta de reivindicações, o Sinsej cobra a reposição da inflação mais um ganho real de 5%. A direção também considera inegociável a reposição da inflação em uma vez – a Prefeitura quer parcelar. Mesmo que haja greve, ela não deve começar antes do próximo dia 28, quando haverá uma nova rodada de negociações do sindicato com o governo de Udo Döhler.

Quatro rodadas de negociações já foram realizadas desde que o Sinsej entregou a pauta de reivindicações à Prefeitura, no início de abril. O Sinsej ainda exige uma proposta imediata para o atendimento de saúde dos servidores, com garantia de consultas, exames, cirurgias e internações.

Além de 20 reivindicações econômicas, que dizem respeito a condições salariais e de vale-alimentação, por exemplo, a pauta do sindicato inclui 12 cláusulas sociais, relacionadas a condições de trabalho, benefícios e aspectos de segurança.

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