A reação química em uma carga de fertilizantes em São Francisco do Sul, que provocou uma coluna gigante de fumaça amarelada e se transformou na maior emergência da história do Norte do Estado, completa um ano na próxima quarta-feira.

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>> Antes e depois de locais atingidos pela reação química

Milhares de pessoas tiveram de deixar suas casas numa evacuação só comparada a uma operação de guerra; centenas de bombeiros trabalharam, incansavelmente, por três dias e noites; o País inteiro acompanhou com atenção o noticiário.

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Um ano depois, o que poderia ter se transformado em tragédia, é visto por grande parte dos protagonistas como um grande caos, um susto, uma lição importante a ser aprendida sobre prevenção e reação à emergência. Para algumas pessoas, uma catástrofe que só não foi maior porque a carga não era lá tão tóxica quando se imaginava.

A partir de deste fim de semana, até a próxima quarta-feira, o jornal “A Notícia” e a RBS TV Joinville apresentam uma série de reportagens sobre a reação que levantou a coluna de fumaça sobre o litoral Norte, obrigou a evacuação em massa da ilha e mobilizou equipes de bombeiros, Samu, Defesa Civil e até do Exército e da Marinha.

Os jornalistas Roelton Maciel e Leandro Junges, o repórter cinematográfico Hilton Maurente e os fotógrafos Salmo Duarte e Leo Munhoz entrevistaram alguns dos protagonistas das 57 horas mais tensas da história recente da região e voltaram aos locais que, na época, deixaram de ser ruas e bairros para se transformar em zonas vermelha (evacuação total), amarela (de trabalho das equipes de combate à reação) e verde (segura).

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Foram ouvidos bombeiros, moradores, médicos, integrantes da Defesa Civil, técnicos, autoridades da polícia e do Judiciário, que relembram como foram os momentos mais tensos, como foi a reação, como tiveram de tomar decisões _ como a evacuação da cidade sem ter informações suficientemente claras.

Além de recontar como foi a mobilização para debelar a fumaça, as reportagens mostram como o fenômeno transformou a rotina de uma cidade inteira, dos armazéns de carga, do porto e das pessoas que trabalham com a fiscalização e a prevenção desse tipo de acidente.

A série de reportagens foi produzida considerando as três plataformas pelas quais o público pode ter acesso às informações. Nas páginas do jornal A Notícia, o leitor encontrará o material dividido em quatro capítulos. No AN.com.br, além da íntegra das reportagens do jornal impresso, o internauta poderá assistir aos depoimentos em vídeo e participar, enviando suas fotos e vídeos da época

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Neste fim de semana, uma reportagem fotográfica mostra como foi a batalha contra a fumaça e como está a cidade hoje, sob o mesmo ângulo das imagens feitas na época. Na TV, a série vai ao ar em forma de um minidocumentário em três capítulos, transmitidos durante o programa Jornal do Almoço, na RBS TV Joinville.

Confira o cronograma da série de reportagens:

20 e 21/9 – Sábado e domingo

Apresentação e imagens dos mesmos locais no dia do incêndio e hoje

22/9 – Segunda-feira

Como está o caso na Justiça

23/9 – Terça-feira

Os personagens que testemunharam o incêndio de perto

24/9 – Quarta-feira

As lições e consequências do caso