O sensor submerso usado para medir o nível do rio Itajaí-Açu em Blumenau está queimado. Teste feitos durante a manutenção do equipamento na segunda-feira apontaram que o equipamento precisa ser substituído. Um novo dispositivo custa, entre a compra e instalação, cerca de R$ 4 mil e deve ser trazido de São Paulo.

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Segundo o técnico hidrometista do (Centro de Operação do Sistema de Alerta) Ceops, Mário Cesar de Oliveira, o novo sensor deve chegar na cidade no prazo de 40 dias. O dispositivo usado pela Agência Nacional das Águas (ANA) em parceira com a Epagri, instalado no mesmo local, também está inoperante.

Apesar do incidente, o técnico tranquiliza a população no caso de possíveis cheias no período ao explica que o rio não ficará sem monitoração:

– As medições do nível do rio serão feitas hora a hora na régua física, instalada na outra margem do rio. Os dados coletado na régua são tão precisos quanto os fornecidos pelo sensor que estragou. Ali também tem um radar que opera via satélite, mas as informações não são fornecidas diariamente.

Até o meio-dia de segunda-feira a equipe técnica da Furb e do Ceops acreditava que as oscilações entre 30 e 40 centímetros registradas nas medições dos últimos dias eram causadas pela sujeira acumulada na caixa do aparelho, mas no fim da tarde a confirmação de que o equipamento estava queimado preocupou os técnicos.

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– Será preciso fazer três cotações e trazer o novo sensor de São Paulo. Isso deve demorar cerca de 40 dias, sem contar o tempo de instalação – explica.

O Ceops não será responsável pela troca do sensor usado pela ANA/ Epagri. O técnico da Epagri não estava disponível para falar sobre o assunto.

Ao todo 17 sensores vão passar por manutenção

Por causa da previsão de chuva, Mário explica que o cronograma de manutenções foi alterado. Até o fim do mês a equipe do Ceops vai percorrer cerca de 2 mil quilômetros para concluir os serviços em 17 estações de monitoramento do Vale do Itajaí.

Nesta terça-feira a equipe esteve em Alfredo Vagner e não Botuverá, como foi anunciado anteriormente. Brusque, Gaspar, Indaial, Timbó, Rio dos Cedros, Benedito Novo, Apiúna, Ibirama, Rio do Sul, Rio do Oeste, Pouso Redondo, Taió, Ituporanga e Vidal Ramos também serão visitadas. Caso chova, o prazo para a conclusão dos serviços pode ser estendido. O técnico não repassou qual o valor investido nas manutenções, mas afirma que toda a ação é custeada pela Furb.

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