O presidente do Figueirense, Wilfredo Brillinger, participou da edição desta quarta-feira do programa Debate Diário, na Rádio CBN Diário.
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O programa, com duração de uma hora e capitaneado por Roberto Alves, contou também com a participação de Renato Semensatti, Rodrigo Faraco, Miguel Livramento e Paulo Branchi. O grupo entrevistou o presidente Alvinegro durante todo o programa, dividido em quatro blocos.
Os assuntos abordados pelo time do Debate Diário foram os mais diversos – todos relacionados com o Figueirense e as questões que envolvem a chegada de Wilfredo Brillinger à presidência do clube.
Uma a uma, as perguntas e provocações feitas à Wilfredo foram rebatidas. O dirigente do clube fez questão de deixar claro que não jogou a toalha em relação à situação do Figueirense na Série A, disse que assumiu a presidência “por ser Figueirense” e afirmou que a imprensa é muito importante para o clube. Convocou a torcida para a partida desta quarta-feira, contra o Botafogo no Orlando Scarpelli, às 22h e disse que fez o possível para ter Loco Abreu entre os relacionados para o jogo desta noite.
Abaixo, o DC algumas das principais respostas e declarações de Wilfredo no programa vespertido da Rádio CBN.
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Sobre a amizade com o ex-presidente Nestor Lodetti
Nossa amizade continua. Mas nós discordamos da gestão. Aí as coisas foram afunilando e tive de tomar a decisão de assumir a presidência. Vamos colocar o Figueirense no lugar que ele merece.
Sobre a empresa Alliance Sports, sua participação no Figueirense e as informações que Eduardo Uram recebia de dentro do clube
A Alliance foi uma empresa que eu montei por questões legais para ser parceira do Figueirense. Foi uma emergência. A partir do momento em que eu tomei a decisão de deixar meu nome para a presidência, eu me desliguei da empresa e estou extinguindo a Alliance, ela não vai mais existir. Quanto às informações privilegiadas para o empresário Eduardo Uram, sei que existiam, mas não sei de onde vinham.
Sobre a relação com Marcos Moura Teixeira e a função dele no Figueirense
O Marcos Moura é o seguinte: ele e uma pessoa de confiança do presidente. Nos dois anos que eu convivi com ele eu vi a credibilidade que ele tem no mercado do futebol. Ele vai ser assessor da presidência. Vai prestar serviço pra mim e, consequentemente, para o Figueirense. Ele vai cuidar dos negócios do futebol. Quem fez toda a negociação do Loco Abreu foi ele. Ele é uma pessoa de credibilidade. Ele é para tratar de negócios do futebol. Fora das quatro linhas.
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Sobre Chico Lins e a permanência dele no clube
Eu contratei o Chico Lins. Ele fica até a hora que ele entender que tem que ficar. Não tenho motivos para tirá-lo. O relacionamento dele com o Marcos Moura é bom. O Marcos nunca quis demitir o Chico, ele só iria ocupar outro cargo dentro do clube, mais administrativo.
Sobre a relação com o Avaí
Assim que eu assumi a presidência do Figueirense, a primeira pessoa que me parabenizou foi o presidente do Avaí, João Nilson Zunino. Eu conheço o Zunino há bastante tempo. Já tive uma reunião com o Zunino. Devemos deixar a rivalidade para dentro das quatro linhas. Fora, nós temos que trabalhar juntos. E o Zunino também pensa da mesma forma. Quantos mais times de Santa Catarina nós tivermos na Série A e B, melhor para o Estado, assim seremos mais respeitados.
Sobre o projeto da Arena Figueirense
Por conta do momento que o clube passou nos últimos tempos, as coisas deram uma esfriada. Mas o projeto continua vivo, temos manifestação de oito investidores no projeto. Tinha um cronograma, nosso planejamento foi um pouco alterado, mas vai ser retomado.
Sobre a dívida do Figueirense
Uma coisa que existe é o balanço do Figueirense, que é a dívida acumulada em 91 anos de clube. Isso não me interessa. O que me interessa é o que se deve hoje. Devemos fechar no final do ano com uma dívida entre 10 e 12 milhões, pagáveis porque nós temos ativos dentro do clube. O que o clube tem hoje em ativos na categoria de base, paga em algumas vezes esta dívida. A dívida está sob controle.
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Sobre atual situação e o “corpo mole” de alguns jogadores
Não existe nenhuma relação de o jogador jogar mais ou menos por ser do Uram. Esse grupo que defende o Figueirense quer vencer. Se o jogador é ou não do Uram, não vai fazer corpo mole, isso não existe. Os jogadores e a comissão técnica querem tirar o Figueirense dessa situação. Estamos fazendo o máximo que podemos para tirar o clube da atual situação.
Escute neste link a íntegra da participação de Wilfredo Brillinger no Debate Diário.