Em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira, o superintendente da Região Metropolitana da Grande Florianópolis da Casan, Carlos Alberto Coutinho, reafirmou o que a empresa já vinha falando, e atribuiu a grande quantidade de tempestades a responsabilidade pelos problemas de abastecimento na região.
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::: População da Grande Florianópolis sofre com a falta de água e luz
Segundo Coutinho, as fortes precipitações aumentam o tempo de tratamento da água, que chega muito turva, provocando uma vazão menor em alguns bairros. O superintendente explicou que existem três grandes sistemas de captação na Grande Florianópolis – Rio Cubatão, Lagoa do Peri e Aquífero dos Ingleses – sendo que a captação em Palhoça ( Pilões e Cubatão ) é a que passa por problemas:
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– Nossa estação é antiga, e tem dificuldades para a tratar a água. Já temos contratado uma obra do novo floco decantador, que terá capacidade para tratar 100% da água captada – disse.
Com a implantação do floco decantador, a produção adicional será de 1 mil litros por segundo – suficiente para atender uma população de 300 mil habitantes. A previsão inicial de conclusão da obra era em agosto de 2014, mas os superintende deu nova previsão para agosto de 2015.
Quanto a cor amarelada relatada por muitos consumidores, Coutinho destacou que se trata de um parâmetro estético, mas se a água chegou na residência significa que passou por tratamento e pode ser utilizada normalmente sem causar nenhum mal à saúde.
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Previsão de normalizar nas próximas 48 horas caso não chova
Coutinho explicou que a condição desta quinta-feira é melhor do que no início da semana, já que não houve tempestade com raios na quarta. Ele afirmou que a previsão é que dentro de 48 horas a situação normalize, caso não ocorram mais temporais.