Criada para buscar solução financeira que garanta o funcionamento de hospitais públicos no Estado, a Câmara Permanente de Prevenção e Resolução de Conflitos do Ministério Público realiza nova reunião nesta quinta-feira (2/5). Devido a uma dívida de R$ 334 milhões com fornecedores, há o risco de desabastecimento de medicamentos e insumos na rede estadual hospitalar e o cancelamento dos atendimentos.

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O secretário estadual da Saúde, Helton Zeferino, afirma que o problema é herança dos governos anteriores:

— Essa suposta crise financeira é resultado de alguns anos de administração em que as contas não foram honradas e temos um acúmulo a ser pago a fornecedores. A gestão atual do governo, em 2019, está em dia, estamos honrando mensalmente nossos compromissos.

Zeferino não acredita na interrupção dos serviços:

— Estamos gerenciando da melhor forma possível. Estamos conversando com toros os fornecedores. Posso dizer à população para ficar tranquila. Estamos trabalhando para manter os serviços de forma ininterrupta.

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Em entrevista do Estúdio CBN Diário de quarta-feira, o procurador geral do Estado, Fernando Comin, disse que a dívida se deve à má gestão de governos anteriores. Cerca de 30 credores ameaçam suspender a entrega de insumos aos hospitais caso não sejam pagos.