A dívida de R$334 milhões que a Secretaria Estadual da Saúde tem com seus fornecedores “decorre da histórica má gestão na pasta”. Esta é a opinião do procurador-geral de Justiça, Fernando Comin. Ele comanda, amanhã, a reunião da Câmara Permanente de Prevenção e Resolução de Conflitos do Ministério Público Estadual. Os demais chefes de poderes também estarão reunidos para discutir a grave situação financeira do Estado, especialmente na área da saúde.

Continua depois da publicidade

Um inquérito foi aberto, recentemente, pelo promotor de justiça Luciano Naschenweng para apurar a situação da dívida. No inquérito, o secretário Estadual da Saúde, Helton Zeferino, afirmou que, caso os fornecedores deixarem de entregar os insumos nos hospitais, em nove dias os centros cirúrgicos paralisariam e em duas semanas as UTIs seriam comprometidas.

São 30 credores que ameaçam não fornecer mais aos hospitais caso não recebam um cronograma de pagamento referente aos contratos de 2017 e 2018.