Algumas mudanças para a edição deste ano da Schützenfest foram divulgadas pelo presidente da Fundação Cultural, Sidnei Lopes, na noite de terça-feira, durante a mesa-redonda para debater a festa. Este ano, na 27ª edição, o público poderá contar com ao menos quatro opções de chope, sendo dois artesanais; maior oferta de pratos típicos, mesas de madeira da praça de alimentação e foco quase exclusivo para música germânica.
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– Vamos conversar com o Núcleo de Gastronomia da Acijs e organizar o concurso para escolher o sanduíche símbolo da Schützen entre julho e agosto – anunciou Lopes.
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Envolver o comércio e a indústria, apostar no viés turístico com a divulgação da festa em outras cidades, profissionalizar a gestão, valorizar os produtos locais, reforçar a tradição com trajes e músicas germânicas, apostar mais na gastronomia e permitir a inovação. Esses foram alguns dos ensinamentos deixados pelo convidado de honra da mesa-redonda, Ricardo Stodieck, secretário de Turismo de Blumenau e presidente do Parque Vila Germânica.
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Blumenau conseguiu R$ 1,5 milhão em lucro com a Oktoberfest no ano passado e espera dobrar o valor na edição deste ano. O superávit é reinvestido na manutenção e ampliação da estrutura física, na capacitação de funcionários e para cobrir custos de festas como Natal e Páscoa, que ajudam a alavancar o turismo durante o ano. Segundo Stodieck, a base sólida da segunda maior e melhor festa alemã do mundo está na profissionalização e na inovação.
O debate contou com presença de aproximadamente cem pessoas e todas as intervenções vieram com sugestões construtivas. Entre elas, opções para melhorar a decoração, conciliar público jovem e famílias, vender espaços de patrocínio para que empresas exponham suas marcas, mudar a data da festa e da escolha da rainha.
Stodieck aconselhou Jaraguá a buscar recursos através da Lei Rouanet, revitalizar o desfile e explorar mais o carro-chefe: o tiro como esporte. Um estande de tiro virtual foi instalado em Blumenau, e também ajudaria a Schützen a atrair o público jovem. O presidente da CDL, Eduardo Schiewe, acredita que o tiro pode ser utilizado como atrativo para outras festas durante o ano, até mesmo em eventos corporativos, como a marca de Jaraguá do Sul.