Foram perdidos 4.475 empregos com carteira assinada em Santa Catarina, de acordo com os dados de outubro do Caged, divulgados nesta sexta-feira. A queda representa uma retração de 0,22% em relação ao número total de assalariados do mês anterior.
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Os maiores impactos foram registrados nos setores da indústria de transformação, com menos -3.529 vagas, da construção civil (-1.863 postos de trabalho) e também de serviços, com -1.100 empregos. A soma das quedas supera a expansão do emprego ocorrida no setor agropecuário, com mais 2.092 contratados com carteira assinada.
Apesar de negativo, o resultado é o melhor entre os três Estados da Região Sul. Tanto Paraná como o Rio Grande do Sul, em número absolutos, perderam quase o dobro de postos de trabalho no mês.
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Nos primeiros dez meses de 2015, o estado acumula um decréscimo de 17.140 postos de trabalho. O número fica ainda maior quando considerados os últimos 12 meses, que até agora concentram o ápice da crise econômica do país, em que ocorreu uma redução de 2,26% ou, em números absolutos, a perda de 46.642 empregos.
A cidade que mais teve demissões foi São José, na Grande Florianópolis, com menos 1563 vagas. Na outra ponta, está o município de Fraiburgo, que gerou 418 empregos.
Brasil também teve queda
Segundo os dados do Caged, em outubro de 2015, foram perdidos 169.131 empregos celetistas, que equivalem a uma retração de 0,42% no estoque de assalariados com carteira assinada na comparação com setembro. Mas nos últimos 12 meses o resultado geral é positivo, com a criação de 473 mil postos de trabalho, o que representa uma expansão de 1,15% no número total de assalariados.
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Ao contrário de Santa Catarina, no país, em outubro, o setor que mais perdeu vagas foi a construção civil: -49.839. A indústria aparece em segundo lugar, com menos 48.444 postos de trabalho. Em terceiro, serviços teve uma redução de 46.246 vagas.