Santa Catarina já acumula 1883 casos confirmados dedengue entre 1º de janeiro e 19 de março de 2016. Esse número representa a metade do total de casos registrados em todo o ano de 2015, quando foram contabilizados 3.619 infectados.
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O boletim epidemiológico divulgado pela Dive-SC nesta terça-feira aponta que a situação mais crítica segue em Pinhalzinho, cidade de 18 mil habitantes no Oeste de SC. O município responde por 1.336 dos 1.690 casos autóctones do Estado. Ou seja, 79% dos casos contraídos em solo catarinense estão concentrados na cidade que apresenta uma taxa de incidência de 7.145,9 casos por 100 mil habitantes.
Além de Pinhalzinho, Serra Alta possui uma taxa de incidência de 1.570 casos por 100 mil habitantes, Descanso 811,3 por 100 mil/hab, Bom Jesus 638,1 por 100 mil/hab e Coronel Freitas 509,8 por 100 mil/hab. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera como nível de transmissão epidêmico, taxas de incidência acima de 300 casos de dengue por 100 mil habitantes.
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Em relação aos focos do mosquito Aedes aegypti, em 2016, até dia 19 de março, foram identificados 3.252 focos, em 116 municípios. Neste mesmo período em 2015, tinham sido identificados 2.916 focos em 83 municípios.
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Em relação à febre de Chikungunya, SC soma 12 casos confirmados, todos importados, e 171 permanecem em investigação. Já de zika vírus, são 14 confirmados, também importados, e 92 em investigação.