A Secretaria Municipal de Saúde acredita que os problemas mecânicos que tiraram duas ambulâncias de suporte básico do Samu das ruas há três semanas, em Joinville, são decorrentes de vandalismo.
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As duas análises feitas no combustível coletado no tanque dos dois veículos apontaram excesso de água. Como o exame e a contraprova feitos na bomba do posto que fornece o diesel S10 à Prefeitura não detectou irregularidades e o laudo do combustível da terceira ambulância nova (que não apresentou problemas) também não mostrou excesso de água, restou a suspeita de sabotagem.
– Já verifiquei todas as outras possibilidades e não vejo outra que não seja vandalismo – disse o coordenador de trânsito da Secretaria de Saúde, Julio César Nalschitzky.
A suspeita é endossada pelo gerente administrativo e financeiro da Secretaria de Saúde, Hamilton Augusto do Nascimento.
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– Em alguma etapa alguém errou. E, como a garantia não vai cobrir os consertos, já que se verificou a adulteração do combustível, não temos outra alternativa se não abrir uma sindicância para apurar a responsabilidade – afirma.
Nascimento não descarta a possibilidade de levar o caso à polícia.
– Se for necessário, faremos boletim de ocorrência – reforça.
Segundo Nalschitzky, o conserto da ambulância menos comprometida, que voltou a rodar na manhã da última sexta-feira, vai custar pouco mais de R$ 9 mil e o da viatura que foi rebocada para a oficina, e que ainda não está pronta, está orçado em cerca de R$ 20 mil. A estimativa é de que essa ambulância volte às ruas ainda nesta semana.
A adulteração do combustível fez com que por três semanas o Samu operasse apenas com duas das cinco ambulâncias que dispõem em Joinville. Hoje, três viaturas estão em atividade, já que o veículo reserva, colocado na rua para substituir uma das duas ambulâncias novas que pararam de funcionar, teve um problema no motor e também está na oficina. O veículo que estava previsto para voltar a rodar na última segunda está sem data ficar pronto, já que apresentou problemas em outras peças.
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– Está demorando, uma ambulância não pode ficar parada por mais de dez dias – disse o gerente.