A primeira análise das amostras de combustível retiradas dos tanques das duas ambulâncias novas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) atestou que havia uma quantidade de água maior do que a permitida pela Agência Nacional de Petróleo (ANP). Os veículos, que começaram a rodar há menos de três meses, pararam de funcionar a pouco mais de uma semana, sem razão aparente.
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O laudo foi feito pelo laboratório de combustíveis Pool-Lab, de Itajaí, ao qual “A Notícia” teve acesso.Como a análise feita na bomba do posto que vende o combustível para a Prefeitura não atestou nenhuma irregularidade, o coordenador de transporte da Secretaria de Saúde, Julio César Nalschitzky, explica que hoje será feita a contraprova da análise do diesel S10 presente nos dois tanques. O posto também forneceu uma nova amostra para uma segunda análise. Os laudos devem ficar prontos nesta sexta-feira.
Se for comprovado o excesso de água no combustível, Nalschitzky afirma que será instaurada uma sindicância para investigar como a água foi parar no tanque das viaturas.
– Não podemos acusar ninguém por enquanto. Pode ter sido vandalismo -, diz.
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De acordo com o coordenador de transporte, a ambulância menos comprometida deve voltar a rodar em sete dias. A ambulância que teve de ser rebocada para a oficina ainda não tem prazo para voltar a trafegar.
– Será solicitado com urgência as peças que precisam ser substituídas -, afirma o coordenador.
A ambulância reserva, que foi parar na oficina por problemas no motor deve ficar pronta na próxima segunda-feira. Há cerca de duas semanas, o Samu opera com apenas duas das cinco ambulâncias que tem em Joinville.