Se a Prefeitura de Joinville fosse uma empresa e os cinco candidatos a prefeito concorressem a uma vaga de diretor, como se sairiam na análise de seus currículos e na defesa de suas experiências?
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Após buscar junto a especialistas em recursos humanos (RH) critérios usados na contratação de gestores privados, como formação, liderança, ética, entre outros, “A Notícia” traz nesta quarta o currículo e as experiências dos candidatos a prefeito como se estivessem participando de um processo seletivo para uma empresa.
O objetivo é ajudar um exército de 369 mil eleitores, que podem ser equiparados aos headhunters (caça-talentos) de bons profissionais, a ter mais critérios para a escolha de quem vai gerir a Prefeitura, uma empresa de mais de 11 mil funcionários e R$ 2 bilhões de orçamento previsto para o próximo ano.
Para isso, “AN” enviou por e-mail um questionário com oito questões a cada um dos candidatos, para que eles falassem de sua formação, experiência, ética, liderança, diálogo, orientação a clientes (aos cidadãos, neste caso) e a resultados, planejamento e flexibilidade.
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Todos tiveram 500 caracteres para cada resposta. As respostas foram todas enviadas antes da publicação da matéria de terça-feira, para que os candidatos não tivessem conhecimento do perfil ideal indicado por especialistas.
Alguns dos candidatos destacaram mais experiências frente ao poder público; outros falaram de trabalhos realizados na iniciativa privada ou junto a entidades da sociedade civil. Ao menos em um ponto básico na contratação de qualquer gestor, os cinco começam bem: têm formação superior. As demais características, o leitor – e eleitor – pode conferir a seguir, nas “fichas” preenchidas pelos próprios candidatos.
Especialistas em RH e em ciência política destacam a ética e a capacidade de gestão como os principais pontos de partida a serem observados em um candidato. Ética tem a ver com os valores pessoais, o fato de o candidato ter ficha limpa e conduta sem deslizes. Gestão é capacidade de controle de contas, planejamento de metas, formação de boas equipes.
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Headhunters consultados fazem todo um trabalho de consulta prévia do perfil da pessoa quando ela é sondada a uma vaga. A dica também vale ao eleitor.
Pesquisar boas experiências de gestão dos candidatos, seja em órgãos públicos ou privados, conhecer leis aprovadas por eles caso já tenham sido legisladores, buscar se respondem a processos judiciais – algo possível de consultar no site do Tribunal de Justiça de SC ou na Justiça Federal – são caminhos.
Além disso, avaliar as propostas do plano de governo e o comportamento do candidato na campanha também podem ajudar a definir com mais critério cada escolha.
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Confira os currículos dos candidatos: