Para ganhar tempo e adiar decisão em tema polêmico, além da sensação de incerteza sobre o resultado, os vereadores de Joinville não votaram ontem o projeto de Ana Rita Hermes (Pros) de proibição de carroças puxadas por animais no perímetro urbano – se a proposta tivesse sido aprovada, a restrição teria de ser adotada em dois anos na cidade.
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Após longo debate entre os vereadores, a alegação para o adiamento foi de necessidade de mais discussão em comissões e, possivelmente, realização de audiência pública. Proposta semelhante na legislatura foi arquivada sem votação. Defensores e adversários da proposta estiveram no Legislativo na noite de ontem.
Nada de novo
Em almoço nesta quarta-feira na CDL, o secretário Bráulio Barbosa (Proteção Civil) vai atualizar os lojistas sobre o estacionamento rotativo, serviço suspenso há quatro anos. Mas não terá nenhum anúncio a fazer: o edital ainda não foi para a análise prévia do Tribunal de Contas do Estado. Antes do aval, a licitação não pode ser feita.
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Quanto vale
A avaliação do prédio da antiga Gerei de Joinville, na rua Felipe Schmidt, foi atualizada e o valor agora é de R$ 5,1 milhões. Em 2015, quando o projeto da venda chegou à Assembleia, a estimativa era de R$ 3,9 milhões. A proposta foi aprovada e o imóvel será vendido, com uso dos recursos na saúde.
Dois túneis
O vereador Cláudio Aragão defendeu na terça-feira a construção de túneis na BR-280 nos entroncamentos da Estrada Rio do Morro e do acesso a Balneário Barra do Sul.
As assinaturas
Os autores do Vale Verde manifestam ¿estranheza¿ com a posição de Câmara de Joinville de suspender a tramitação do projeto devido à alegação de falta do número do título do eleitor em parte dos nomes do abaixo-assinado a favor da proposta. ¿Fizemos exatamente como manda a lei¿, diz o ex-vereador Alodir Cristo, defensor da proposta. Advogados do Vale Verde estão em contato com o jurídico da Câmara para definir o futuro do projeto.
Vila Nova do alto
Hoje, Rodrigo Philipps mostra imagem aérea do Vila Nova, na região Oeste de Joinville, com destaque para a Quinze de Novembro, a principal rua do bairro.
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Eleições
Ninfo König (PSB) está buscando um encontro com Udo Döhler para fazer ¿considerações¿ sobre as eleições de 2018 e de 2020. ¿Uma sucessão se faz com muitas pessoas¿, diz o vereador e empresário, sem detalhar o que pretende dizer ao prefeito de Joinville. Na Exposuper, o vereador conversou com o governador Colombo, abordando o projeto a ser apresentado de limitação de gastos na Câmara, com os recursos economizados utilizados em emendas. Depois, Udo entrou na conversa.
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Ficaram quietos
Udo perguntou na terça-feira aos vereadores do PMDB se havia alguma insatisfação em relação ao atendimento prestado aos parlamentares pelos secretários municipais. Os peemedebistas resolveram ficar quietos, até porque sabem que outros vereadores da base vão se queixar na sexta, em reunião ampliada da base governista. Udo disse que não tocará no assunto.
Usina para o lixo
Os estudos em Joinville sobre instalação de usina para produção de energia a partir da queima do lixo estão na fase final, mas ainda não está claro se tal investimento tem viabilidade. E em 2022, vence o contrato da Prefeitura com a Ambiental, com possibilidade de renovação de mais dez anos pelos serviços de coleta, varrição e tratamento (aterro) do lixo.
Novo confronto?
O Centrinho Luiz Gomes deverá ser a nova frente de confronto entre a Prefeitura de Joinville e o governo do Estado na área da saúde. A unidade mantida pelo município atende a casos de fissura lábiopalatal e também de deficiência auditivas. O Centrinho consome R$ 640 mil mensais, com o Estado entrando com R$ 50 mil e o SUS com outra parcela, com fatia maior para a Prefeitura. O município quer repasse maior do Estado e fechar convênios com os municípios de pacientes atendidos em Joinville.
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Pacientes de fora
Caso isso não ocorra, novos pacientes de fora de Joinville poderão não ser atendidos já a partir de agosto, com a entrada em operação do novo sistema de regulação. Na manhã de terça-feira, em audiência pública na Assembleia Legislativa, familiares de pacientes e profissionais defenderam a transformação do Centrinho em referência, com chance de mais recursos.