Representante do DNIT, Vissilar Pretto, apresentou o projeto sem a quarta pista ainda
Representante do DNIT, Vissilar Pretto, apresentou o projeto sem a quarta pista ainda (Foto: Salmo Duarte / Agencia RBS)

A proposta de alargamento da BR-280 deverá ser ampliada, com R$ 4 milhões adicionais. Na manhã desta quarta-feira, quando o governador Raimundo Colombo confirmou em Araquari a liberação de R$ 26 milhões para a obra na rodovia federal, foi tratada a mudança no projeto, com adoção de mais uma pista.

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O DNIT foi receptivo à sugestão levada por Darci de Matos (PSD) e o governador, mais tarde, deu aval. Pela proposta original, seis dos 11 km a serem alargados ganhariam uma terceira pista, com os demais cinco quilômetros recebendo marginais dos dois lados.

A nova ideia prevê a quarta pista nos seis quilômetros, praticamente criando um trecho duplicado entre os trevos do Itinga e o acesso a Balneário Barra do Sul, um dos pontos mais movimentados da BR-280. As obras serão bancadas com recursos do porto de São Francisco do Sul, a serem liberadas após a aprovação do novo modelo de gestão pela Assembleia Legislativa. A etapa seguinte será a conclusão do projeto, antes da licitação.

— Acreditamos que será possível iniciar ainda neste ano — diz o deputado.

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A rodovia é federal e a obra a ser feita pelo governo do Estado dependerá de convênio com a União. O trecho entre São Francisco do Sul e Araquari tem previsão de duplicação, mas o governo federal não tem recursos. A parada está decidida em relação ao caixa do porto de São Francisco do Sul: os R$ 103 milhões serão usados exatamente como deseja o governo do Estado.

Uma fatia vai para o alargamento da BR-280 em Araquari, como já antecipado pelo governador e confirmado ontem por ele na Associação Empresarial de Araquari, e outros R$ 9 milhões ficam para investimentos no porto, como novo acesso e troca do sistema de iluminação.

Por isso, Colombo falou em liberar R$ 35 milhões (ainda não haviam sido abordados os R$ 4 milhões extras para a BR-280). O restante dos recursos do porto, R$ 68 milhões, vai para o caixa do Estado. Até houve movimentos de deputados da região e da Prefeitura de São Francisco para que tudo ficasse no terminal, mas Colombo tem ampla maioria para aprovar o projeto de mudança da gestão do porto do jeito que está.

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