Na mobilização de junho dos servidores por causa do reajuste salarial, todos sabiam que a paralisação acabaria assim que a Prefeitura de Joinville concedesse a inflação. O governo Udo cedeu e a greve só durou 36 horas. Agora, a motivação é outra e o futuro da paralisação a se iniciar na segunda é incerto porque não existe uma demanda tão transversal, que contemple toda a categoria, como o aumento de salários. A pauta atual traz demandas mais setoriais, diluídas.
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Para a direção sindical, a pressão indevida sobre servidores seria o principal motivo da insatisfação. “Os servidores têm que assumir as tarefas de quem saiu, se aposentou ou está de licença”, diz o presidente Ulrich Beathalter. Na pauta de reivindicações, está a cobrança de regulamentação da lotação. Na prática, uma proposta para reduzir a chance de transferências de setor, uma ameaça que estaria sendo feita a servidores.
A assessoria do governo Udo considera a greve “despropositada” e nega pressão sobre servidores: eventuais casos pontuais, em um universo de 13 mil funcionários, sempre seriam investigados. Para o Executivo, a transferência de servidores, conforme as demandas de cada setor, é atribuição da gestão. Também é lembrado que o governo já teria recuado em várias situações após alertas do sindicato, sem necessidade de greve.
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Um parque?

Pela apresentação feita nesta quarta-feira ao Ministério Público, os planos para a Cidadela Cultural Antarctica usam o conceito de parque para a área, com derrubada do muro e nova iluminação, entre outras medidas. Não há previsão de restauração das construções do complexo. A promotoria acompanha o futuro do imóvel, hoje usado parcialmente e uma área interditada. Desde 2001, os prédios pertencem à Prefeitura de Joinville.
Parceria
Em São Francisco do Sul, uma parceria entre a Prefeitura e o TGB vai ajudar a PM, com reforma de veículos, compra de equipamentos de segurança e reforma do batalhão a serem bancadas pela empresa. No ano passado, foram 36 assassinatos em São Chico. Em 2017, foram registradas 12 mortes.
No CEI
Depois de a Casa do Adalto assumir o prédio da escola desativada Elpídio Barbosa (Costa e Silva), uma outra entidade pode se instalar em imóvel que já foi usado na educação: trata-se da Associação Universo Down, já em tratativas com a ADR de Joinville para ficar com o antigo CEI Padre Carlos, sem uso há oito anos.
Projeto do ISS
O governo Udo tem ampla maioria e pode, portanto, conseguir a aprovação do projeto do ISS sem alterações, do que jeito que está. Mas será levada ao prefeito uma proposta de manter o atual número de faixas de cobrança do imposto das sociedades profissionais, mas com elevação dos valores cobrados.
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As faixas
A proposta quer elevar para 18 a lista de faixas, definidas conforme o faturamento. A Prefeitura tem dito que a alíquota mínima tem que ficar em 2% e, se não fizer isso, estaria cometendo improbidade administrativa. Entidades com OAB, Ajorpeme, Acij, entre outras, alegam que não há necessidade legal de fazer essa alteração.
Finder
O parque municipal Morro do Finder foi recriado nesta semana pela Prefeitura de Joinville com novo decreto, delimitando em detalhes a área de 479 mil metros quadrados (o equivalente, aproximadamente, à área de sete batalhões de infantaria da cidade). Um dos artigos também estabelece a zona de amortecimento. O parque foi originalmente criado em 1993.
Em missão

De volta nesta semana após a contratação do seguro obrigatório, o helicóptero Águia da PM estava em missão na manhã desta quinta-feira. Presente em Joinville desde 2001, o serviço de helicóptero é uma das ações mais reverenciadas da polícia na cidade. Nas próximas semanas, será inaugurado o hangar de abrigo do aparelho.
Nova hipótese
Em mais um plano para recuperação do prédio da antiga escola Conselheiro Mafra em Joinville, Polícia Civil e Fatma vão conversar sobre possibilidade de parceria. A Delegacia Regional tem interesse em instalar um complexo de trânsito e a fundação ambiental poderá ter de precisar mais espaço após ter assumido o licenciamento ambiental antes feito pela Prefeitura.
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Só a metade
Criado há mais de duas décadas, o programa Saúde da Família, depois rebatizado de Estratégia Saúde da Família, atingiu cobertura de 50% em Joinville somente agora, em 2017. O índice exato é 51,3%. Assim, quase metade da população da cidade não conta com esse atendimento voltado, principalmente, à prevenção. Quando a década começou, a cobertura era de 37%.
Visita ao Infantil
Na visita desta sexta-feira do secretário Vicente Caropreso (Saúde) ao Hospital Infantil de Joinville, deverá ser encaminhada a compra dos equipamentos da nova ala de UTI neonatal, com 20 leitos (hoje são sete). A estrutura tem chance de ser inaugurada neste ano. A nova ala psiquiátrica será entregue em 2018. Neste momento, o governo do Estado estuda a renovação do contrato com a organização social gestora do Infantil.