Em campanha ainda mais focada nas “mãos limpas”, com defesa das realizações do mandato como o possível em quadro econômico adverso, Udo Döhler (PMDB) ganhou mais quatro anos do eleitorado de Joinville.
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A vantagem em relação a Darci de Matos (PSD) até caiu em relação ao primeiro turno, passando de 53,4 mil para 34,5 mil votos, mas ainda assim uma distância expressiva, não foi o photo finish previsto por muita gente. O conceito de “mãos limpas” foi usado na vitória de 2012, mas como coadjuvante da “gestão”. Agora, virou o pilar principal.
Por causa da crise e da maior familiaridade com a administra, o pacote de promessas foi desidratadoem relação há quatro anos – a eliminação de promessa sobre asfalto
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foi emblemática – e a relação com o governador Colombo foi sacrificada, possivelmente momentaneamente, em nome de justificativas para determinadas dificuldades, como
a ponte do Adhemar Garcia e dos medicamentos em atraso.
As táticas tiveram êxito. Mais uma vez, a preferência em áreas mais próximas
ao Centro ampliaram a vantagem de Udo, mas o candidato à reeleição venceu em quatro das cinco zonas eleitorais: a classe média dá votação maior, só que a vitória veio também em bairros mais distantes do Centro.
No 2º turno de 2012, o peemedebista – que ficou atrás de Kennedy naquele 1º turno, venceu em três das cinco regiões eleitorais no 2º turno. Num cenário em que prefeitos chegaram a desistir de ao menos tentar a reeleição (Florianópolis, Caxias e Londrina,
para ficar em exemplos do Sul), Udo conseguiu a reeleição.
