Ontem evidenciamos aqui no Rolê a barbárie praticada com um casal que tentava curtir a Lagoa da Conceição no domingo, mas foi impedido de seguir com sua programação a socos e pontapés por um grupo de intolerantes. Ontem estive na casa das vítimas e me espantei com os ferimentos causados no triste episódio. Constatei que o medo de ir e vir, talvez, seja a pior das cicatrizes.
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Durante um bate-papo com a coordenação da Associação em Defesa dos Direitos Humanos com enfoque na sexualidade (Adeh), soube que são registrados por mês em torno de 70 casos de violência como essa. E muitas vezes a pessoa que sofre a agressão procura a entidade antes mesmo de ir até uma delegacia. Por aí tiramos uma base de como sofre a população LGBT da Grande Florianópolis.
Nossas opiniões sobre sexualidade e gênero nunca devem ser explicitadas de modo violento ou discriminatório. Devemos nos respeitar como seres humanos, como sociedade de um modo geral, sem menosprezos.
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