Apesar do discurso público, de que a situação é estável e contornável, as ações – a busca por uma solução urgente – e as revelações desta semana, feitas após a reunião do Conselho Deliberativo do Figueirense, mostram um clube que está passando por uma séria crise financeira. O conselheiro João Henrique Blasi afirmou em entrevista, após a reunião que a dívida atual do clube está em R$ 70 milhões e que o déficit mensal é de R$ 500 mil. O que apurei nos bastidores traz uma realidade mais dura. A dívida projetada para o final deste ano chega a R$ 80 milhões. O déficit mensal está entre R$ 500 e R$ 700 mil.

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Mas além disso, o clube tem um mês de salários atrasados e agora dia 5 de agosto vai vencer o segundo mês. De direitos de imagem já vai vencer o terceiro mês. E não há mais recursos e nem como fazer novos empréstimos bancários. Aliás, os empréstimos bancários já feitos começam a vencer e não há como honrar com os compromissos. Nesta parte que entra um dos pontos importantes do início da parceria.

Os ¿investidores¿ passariam a assinar os avais bancários, hoje assinados pelo atual presidente Wilfredo Brillinger, e teriam como fazer um novo empréstimo emergencial para pagar o que é preciso pagar de imediato. É por isso que muitos tratam a questão como a única solução imediata. Economicamente, o Figueirense está, neste momento, totalmente amarrado.

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