Não foi um jogo bom no Scarpelli, mas o resultado até pode ser analisado como positivo. O Figueirense estava bastante desfalcado para enfrentar um Atlético-MG que vinha de ótimos resultados. Sem Rafael Moura, Lins e Ferrugem, e vindo de uma pancada no meio de semana, o Furacão teria que lutar muito para conseguir pontuar. Foi o que aconteceu. Mesmo que o técnico Vinicius Eutrópio tenha inventado de novo, com Yago no time, atuando como um terceiro atacante e não como o volante que ele é. Entre as novidades, Jocinei foi bem no meio de campo. O empate tirou o Figueirense da zona de rebaixamento – pelo menos até esta segunda – e mantém no cargo o técnico Vinicius Eutrópio.

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Carlos Alberto agora é por produtividade

A direção do Figueirense sentou com o meia Carlos Alberto para rediscutir seu contrato. Sem conseguir emplacar uma sequência de jogos desde que chegou ao clube, em abril do ano passado, o jogador esteve muito próximo de ter seu contrato rescindido com o clube nesta última semana. Só que as partes resolveram mudar o acordo. O Figueirense por necessidade, afinal quando Carlos Alberto está em campo o time se torna mais perigoso aos adversários. O meia por que ainda acredita que possa devolver ao clube o crédito e a aposta feita nele. O novo acordo prevê que Carlos Alberto passe a receber de acordo com o número de jogos que fizer. É uma decisão atrasada, mas correta. A tendência é o que o atleta se esforce mais para estar em campo. E o Figueirense se protege economicamente de uma atleta que vem custando muito caro.

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