Na coluna desta quinta-feira, escrevi: Cabo, o favorito. Pois agora já escrevo sobre o novo treinador contratado do Figueirense. Aliás, acompanhei de perto com informações de bastidores toda a negociação neste processo de troca do treinador alvinegro. Tanto é que cravei a informação da contratação dele ao vivo na CBN Diário, às 15h12min, pouco antes do anúncio oficial do clube, que ocorreu às 15h15min. As negociações com ele acorreram com Cabo e o agente dele, Eduardo Uram, já na quarta-feira, e o acerto estava encaminhado já na manhã desta quinta.

Continua depois da publicidade

Micale era alternativa forte

Só que havia uma outra possibilidade. O nome forte de Rogério Micale passou a ser uma nova opção do clube a partir de uma conversa que se iniciou também na madrugada de quarta para quinta-feira. Tudo estava pela reunião final que iria acontecer com a vinda de Micale a Florianópolis. A reunião com o técnico campeão com a Seleção Olímpica foi realizada no início da tarde. Não houve acerto. O que pesou foram as bases salariais. Foi então que o Figueirense oficializou Marcelo Cabo, que foi escolhido — além do acerto financeiro — principalmente pelo conhecimento que tem da Série B, com a conquista do ano passado com o Atlético-GO.

Como era o Atlético-GO de Marcelo Cabo

Continua depois da publicidade

O campeão da Série B 2016 era um time leve, que trabalhava muito bem a posse de bola, a troca de passes, a movimentação, e o envolvimento das defesas adversárias. Dos jogos que vi do Atlético, o que mais chamou atenção foi a capacidade do time de fazer triangulações pelos dois lados do campo. Era um time leve, que ganhou grandes jogos com bastante autoridade sobre os adversários. O Figueirense atual tem características muito parecidas. Marcelo Cabo pode fazer o Figueirense jogar parecido com aquele Atlético do ano passado.

Leia mais comentários de Rodrigo Faraco