O trabalho de Márcio Goiano não tinha mais respaldo da diretoria e o treinador não tinha mais reciprocidade do grupo de jogadores. É uma leitura fácil pelos fatos da semana. Após o jogo contra o Criciúma, alguns atletas reclamaram de posicionamento em campo. Dois deles foram Marco Antônio e Luidy. Antes disso, logo após a derrota para o Internacional, o volante Juliano já havia reclamado das alterações do treinador, que “expôs o time totalmente num jogo que não era eliminatório”.
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Então, é fácil entender que os atletas não estavam em sintonia com o comandante. Ao mesmo tempo, o ex-capitão Marquinhos bateu de frente com Goiano em entrevista coletiva dentro do clube. Ou seja, a bronca pública de Marquinhos em Goiano foi referendada pela clube. Eram sinais claros que o treinador não tinha mais suporte interno. E sem este respaldo não havia como seguir ou insistir. É verdade também que o trabalho dele não foi bom. Os números comprovam, com apenas quatro vitórias em 21 jogos e aproveitamento muito baixo neste início de Série B – apenas 38%. Estava caído na prática. Era só oficializar.
Cabo, o favorito
Marcelo Cabo, ex-Atlético-GO, campeão da Série B do ano passado, é o favorito entre os nomes que estiveram na mesa nas discussões da diretoria do Figueirense para substituir Márcio Goiano. O conhecimento da competição, a característica do time atual, muito parecido com o Atlético do ano passado, e até mesmo a questão financeira, por não ser um treinador caro, pesam a favor de cabo acertar com o Alvinegro. É um treinador que conhece o clube também, pelas passagens como auxiliar de Jorginho e Branco, entre 2011 e 2012. Além disso, agrada à diretoria, que já no ano passado procurou por ele durante a Série A. Outros nomes que foram colocados na discussão são Fernando Diniz, Sérgio Soares, Toninho Cecílio e até mesmo a possível volta de Argel Fucks.
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