Rodrigo Faraco: análise dos melhores e piores momentos do Figueirense neste início de Série B

Por que venceu

Tenho dito no Debate Diário e até escrito aqui que o Figueirense precisa saber porque venceu e porque perdeu os jogos neste início de Série B. E corrigir erros e potencializar os acertos. O Figueira venceu o Goiás, na primeira rodada, porque esteve mais organizado e soube valorizar a posse de bola, fazendo o tempo passar e o adversário correr e se desgastar. Naquela partida o time correu poucos riscos.

No segundo jogo o Furacão derrotou o Náutico porque foi muito superior. Em todos os aspectos. Organização, posse de bola, intensidade, envolvimento da defesa adversária, marcação adiantada e agressividade. Há semelhanças entre as duas partidas. Organização e posse de bola foram marcas das vitórias. Já aparecem como características do perfil do time.

Por que perdeu

Em Campinas, o Figueirense não soube lidar com a marcação de saída de bola que o Guarani fez nos primeiros minutos. E ficava sempre no meio do caminho, quando conseguia fazer a bola ultrapassar a primeira linha de marcação. Era uma primeira desorganização, que gerou espaços nas costas dos laterais. Não estava bom.

O Figueirense não soube fazer a leitura do jogo e caiu na armadilha do adversário. Nos 20 minutos finais do primeiro tempo o time jogou um futebol parecido com o das duas partidas iniciais. Mas faltou efetividade ao ataque. Além disso, foi um jogo com falhas individuais, como as do goleiro Thiago Rodrigues logo no primeiro tempo de partida.

Pior apresentação

Na partida contra o Boa Esporte a equipe fez sua pior apresentação. Faltou leitura de jogo dentro e fora de campo. O Figueirense não entendeu que não dava pra jogar com toque de bola. O time leve e rápido não conseguiu jogar contra o Boa mais forte, e que sabia parar as jogadas do Furacão com faltas no meio, dominando o jogo.

Era preciso liderança dentro de campo e alguma ação fora para alterar o quadro das duas partidas. É algo que precisa ser entendido para os próximos compromissos. O Figueirense precisa saber se adaptar aos diversos estilos e tem que criar alternativas de jogo para sair das armadilhas impostas por gramados ruins e adversários.

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