O zagueiro Alemão caiu nas graças da torcida do Avaí nesta temporada. É atualmente o jogador mais querido e que mais representa o espírito de luta que a torcida quer ver em campo. Um pouco das razões dessa identificação ficaram nítidas na entrevista que concedeu ao Debate Diário, na CBN Diário, nesta quinta-feira. É um cara simples. Parecia que era um colega nossa de redação, tamanha a liberdade e facilidade de comunicação – estava à vontade na mesa pesada do Debate.
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Com uma simplicidade de alguém que lutou muito para ganhar um espaço na carreira, mas com a personalidade de quem sabe muito bem o que quer e aonde está pisando. Alemão, inclusive, deve ser o capitão do Avaí no domingo – sem Marquinhos e Betão – contra o São Paulo.
Revelações no ar e fora do ar
Três revelações de Alemão chamaram atenção da turma do Debate Diário. A primeira foi do trabalho que ele fez durante a carreira para ganhar velocidade. ¿Eu era um zagueiro lento quando comecei¿. Hoje, Alemão se destaca por ser um zagueiro rápido e que dificilmente perde na velocidade para os atacantes. A segunda revelação foi sobre a família e a emoção dos pais no jogo contra o Cruzeiro, em que ele teve o nome aclamado em alto e bom som pela torcida no estádio duas vezes. Alemão contou que os pais estavam no estádio e vieram muito emocionados abraça-lo depois da partida.
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A terceira revelação foi nos bastidores. Alemão contou como os atletas tomaram a dianteira para defender o técnico Claudinei Oliveira depois da derrota para o Atlético-PR. ¿Fomos até ele para dizer que a responsabilidade era toda nossa e que ninguém estava de sacanagem¿. Os 5 x 0 quase determinaram a saída de Claudinei. Os jogadores foram fundamentais para a permanência dele. A resposta veio em campo, no empate com o Santos e na Vitória em Salvador.
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