Para o Avaí, a condição de passar um Brasileirão inteiro lutando contra o rebaixamento é aceita pelo clube, pelos torcedores e pela imprensa local. É Normal para o Avaí ter como objetivo a permanência. Ainda mais com as idas e vindas da Série A nos últimos tempos. Não existe uma pressão a mais por isso. Para o São Paulo é muito diferente e a pressão é enorme. O tricolor paulista sempre entra com expectativa de estar na briga de cima da tabela.

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Estar ali entre os rebaixados, ou a beira da zona, coloca uma tensão muitas vezes insuportável para alguns jogadores. O exemplo maior disso é o Internacional do ano passado. Mesmo com sua grandeza e sua história, sucumbiu. Muito pela pressão. Cabe ao Avaí fazer o São Paulo sentir a responsabilidade. É o adversário de domingo que vai ser mais cobrado por uma vitória. Ao Avaí cabe a aplicação tática e a luta intensa, como fez nos jogos contra Corinthians e Cruzeiro, recentemente. É possível vencer, mas é preciso saber jogar com estes fatores extracampo também.

Marcação e jogo

O técnico Claudinei Oliveira estava mesmo em dúvida depois do treino de sexta. Não era jogo de palavras e nem cena pra despistar o adversário, Dorival Júnior. Com as ausências que tem, Claudinei precisa achar um equilíbrio entre a marcação e a posse de bola. O Avaí tem que vencer o jogo, mas não pode correr o risco de se desorganizar como fez contra Atlético-PR e Coritiba. Acho que uma escalação com Judson, Pedro Castro e Juan, no meio de campo, e Júnior Dutra, Joel e Willians, na frente, poderia dar ao time este equilíbrio. O Avaí tem que fazer uma grande atuação. O jogo é muito importante!

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