Noventa minutos antes da orquestra de Roberto Carlos começar os primeiros acordes das canções que o tornaram ídolo no Brasil, a arena multiuso do Centreventos Cau Hansen já começava a encher com as mais de 3,5 mil pessoas que assistirão ao show em Joinville nesta quinta-feira.

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Na arquibancada, a família de Andressa Bergmann era símbolo da emoção que o cantor desperta em diferentes gerações: ela, a mãe Liliam Kohler e a filha Letícia, acompanhadas pela madrinha Lucélia Mattos, vieram juntas, motivadas principalmente pela menina de nove anos.

— Foi ela quem nos incentivou a vir ao show e disse: “e eu vou também!” — conta Andressa.

Para a menina, é o primeiro show do “Rei”, e para Lucélia, pelo menos a sexta vez em que assistirá a um show de Roberto Carlos em Joinville. Se a madrinha sonha com os clássicos, Letícia não vê a hora de cantar “Chegaste” com o ídolo, canção que ele divide com a cantora pop Jennifer Lopez.

No outro lado da arquibancada, Nilva Blasius aguardava ansiosa a primeira vez em que assistirá a um show de Roberto bem de pertinho. Ela ganhou o ingresso como presente da irmã, Terezinha Soethe, que assistiu ao primeiro show do cantor no Centreventos, há 15 anos. Já a amiga que acompanha a dupla, Elfi Karnopp, está muito mais bem acomodada do que na primeira lembrança que tem de um show do ídolo.

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— Foi há uns 40 anos, no Ginásio Ivan Rodrigues, e eu fiquei o tempo todo em pé — recorda.

Na próxima semana, vai ao ar na NSC TV o especial de Natal de Roberto Carlos, mas a sensação de ter o “Rei” no palco, a poucos metros de distância, muda completamente a experiência para elas.

— Ele desperta emoções que ninguém mais consegue. Em outros shows, vamos para mexer o corpo, mas o Roberto mexe com a nossa alma — reflete Terezinha.

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