Para quem já viu clássicos de todos os tipos ao longo dos anos, sempre imagina uma frase nova a respeito da história deste grande jogo. Por mais que você pesquise ou aguce sua memória, não há como encontrar mais adjetivos. Os nomes dos dois clubes são tão diferentes que sequer conseguiu-se até hoje formar uma denominação que caísse na boca do povo. Como exemplo: Fivaí, Avagueira, cada um pior que o outro.
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Os candidatos a Senhor Clássico de Avaí e Figueirense
Em quase todos os estados existe uma sigla: Gre-Nal, Ca-Ju (Caxias do Sul), Ba-Vi, Atletiba, sem contar o charme do mais bonito de todos, Fla-Flu. Mas isso pouco importa, diriam alguns. Discordo! A história do clássico precisa de uma denominação contundente, que crave em definitivo a marca do maior jogo de futebol de SC.
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Hoje tem
Vamos vivê-lo intensamente, com um ingrediente a mais: inauguração do novo gramado da Ressacada. Os dois times não vivem bom momento. Mas, é Avaí e Figueirense. O primeiro, da antiga Pedra Grande, na Agronômica; o outro, do bairro Figueira, na esquina da Padre Roma com a Conselheiro Mafra, ambos da Ilha e com histórias formidáveis. Nem o fator campo faz diferença em clássico. As duas torcidas estarão lado a lado e é o único jogo em que ninguém vaia ninguém para não dar chance ao adversário da gozação.
Futebol
Antes não se conseguia definir um favorito para o clássico. Veio então um novo rótulo da imprensa para o jogo: quem chega melhor no clássico? Uma forma de não dizer diretamente quem é o favorito. E quem chega melhor hoje é o Avaí, não só pela posição na tabela como pelo time um pouco mais organizado.
Personagens
O clássico teve muitos: Tião Marino, em 1972; Juti e Zenon, em 1975; Balduíno e Orivaldo, sempre; o goleiro Da Costa, em 1972; Maneca, Moenda, Sergio Lopes, Moacir, Souza, Lica, Binha, Joceli, Mirinho, Cavallazzi, Carlos Roberto, entre outros nomes históricos da cidade, que sabem muito bem o que é o clássico.
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O árbitro
Desta vez não teremos um medalhão Fifa a arbitrar o clássico. Ronan Marques da Rosa tem condições de bem apitar, desde que os jogadores queiram apenas jogar futebol. Sabem que Ronan não pensa duas vezes para aplicar o cartão vermelho. Então, é jogar e deixar o apito para o árbitro.